São Paulo — O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) confirmou ao Metrópoles no fim da tarde deste domingo (12/1) que uma das vítimas do ataque ao assentamento Olga Benário, em Tremembé, no interior de São Paulo, segue em estado grave.
Um ataque a tiros na noite de sexta-feira (10/1) matou dois integrantes do movimento e deixou outros seis feridos. Dois suspeitos foram presos.
Dênis Barbosa de Carvalho, 29 anos, está internado no Hospital Regional de Taubaté. De acordo com o MST, ele segue em coma induzido, em estado grave. Outros quatro passaram por cirurgia, mas estão fora de risco.
O que aconteceu
- Segundo o MST, homens armados teriam invadido o assentamento Olga Benário por volta das 23h de sexta-feira (10/1).
- No momento do ataque, 10 pessoas, entre crianças e idosos, estavam no local. Duas morreram e seis ficaram feridas.
- Os mortos foram identificados como Valdir do Nascimento, conhecido como “Valdirzão”, 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28.
- Outros dois feridos foram internados em estado grave. Ministros do governo Lula (PT) lamentaram o episódio e cobraram punição aos envolvidos.
- Em ligação, Lula expressou solidariedade às vítimas e prometeu uma visita à região.
- O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) enviou um ofício à Polícia Federal (PF), neste sábado (11/1), determinando a abertura de um inquérito para apurar o ataque.
- De acordo com o MJSP, uma equipe da PF, composta por agentes, perito e papiloscopista, se deslocou ao local do ataque para investigar a ação.
- “Nero do Piseiro”, apontado como mentor do crime, teve a prisão decretada pela Justiça após passar por audiência de custódia neste domingo (12/1).
- A Polícia Civil pediu a prisão de Italo Rodrigues da Silva, segundo suspeito de envolvimento no crime.