O Preto Cozinha, restaurante baiano no bairro de Pinheiros, região nobre da cidade de São Paulo, se propõe a trazer o Nordeste sem estereótipos e clichês, mas com sabor, e o carinho, da comida caseira.
Isso porque o chef, idealizador e dono, Rodrigo Freire, alimenta seus clientes com os pratos que viu a vó e a mãe fazerem em casa. Como ele mesmo diz, o Preto é “um lugar aberto para o novo sem esquecer do passado”.
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A história dele e de seu restaurante pode ser conhecida na websérie “Virou Negócio”, parceria do portal Metrópoles com o Itaú Empresas, que mostra casos bem-sucedidos partindo de desejos pessoais, referências familiares, vontade de mudança e foco num futuro melhor.
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Nenhuma pulseirinha do Bonfim
Rodrigo garante que a Bahia está totalmente representada mesmo sem pulseirinhas do Bonfim penduradas pelo casarão na Rua Fradique Coutinho, 276.
“O Preto nasce com a minha indignação de como a comida baiana era endereçada aqui em São Paulo. Eu queria que as pessoas tivessem a mesma referência que eu tinha. A ideia é, justamente, oferecer uma ‘nova Salvador’ longe da caricatura e da alegoria, e dentro do respeito executado da melhor forma possível”, afirma.
O carro-chefe da casa já mostra ao que o Preto veio. O arroz de xinxim de galinha era comido às sextas na casa da vó de Rodrigo e ele, hoje, tem o prazer de apresentar uma modernização do prato com requinte quentinho e carinhoso como qualquer comida de casa.
“O arroz de xinxim é o prato da cozinha baiana mais injustiçado de todos. Todo baiano come, mas ninguém vende”, brinca.
Rodrigo Freire
Desde que abriu as portas, em 2022, o Rodrigo e o Preto Cozinha figuram entre os finalistas em importantes premiações gastronômicas. A marca também tem participação ativa em eventos internacionais representando o Brasil, como em 2024, quando esteve na Miami Art Basel, nos EUA, uma das principais feiras de arte do mundo.
Na ocasião, Rodrigo apresentou o clássico arroz de ximxim em um jantar exclusivo realizado no espaço Casa Brasil Miami.
Rodrigo é advogado de formação, mas a cozinha surgiu de maneira acidental, um pouco antes da pandemia. E tudo cresceu rápido e tomou corpo com o devido suporte.
Suporte desde o início
O Itaú Empresas está com Rodrigo e o Preto Cozinha desde o início do projeto, quando o chef ainda não tinha nada, apenas vontade de concretizar tudo aquilo que se passava na cabeça autodidata.
“Começar do zero é muito sofrido, mas o Itaú nos orientou em tudo e acreditou na gente. No início, a gente não tinha capital de giro e nenhum movimento que justificasse. Hoje, o maior suporte deles é na assessoria financeira e na identificação do melhor investimento, além de usarmos as maquininhas do banco”, completa.
Intenções, realizações e desejos
De acordo com Rodrigo, a principal intenção de abrir o Preto era oferecer comida baiana com os melhores ingredientes, com o manejo sustentável, respeitando a cadeia de fornecimento e tentando deixar o máximo de impacto positivo.
“O camarão seco vem de Salvador. O dendê vem de Salvador, as castanhas, a tapioca, o sururu vêm de Salvador. Os artistas que expõem aqui são baianos. A gente tem essa exposição, meio que temporária, que vai trocando conforme mudamos o menu. Eu converso com quem pesca o nosso camarão, com o feirante que eu compro nossos ingredientes. Eu preciso desse contato direto. Tudo isso é importante pra mim”, explica.
Para Rodrigo, comida é arte. Portanto, a experiência tem de ser imersiva e completa com o sabor, a música, a estética, tudo junto.
“A única experiência que o cliente escolhe é a comida, porque todo o resto: o sabor, o cheiro, a música, o que ela vai ver nas paredes como decoração, é a gente que escolhe. Quando eu tomei isso como consciência, os detalhes ficaram cada vez mais relevantes dentro daquilo que a gente faz”, detalha parte do seu processo criativo.
Outra metáfora com as artes é a forma que Rodrigo aprendeu a cozinhar, que ele leva para o Preto todos os dias. A cozinha funciona como uma orquestra. Todos estão juntos, cozinhando juntos e trocando referências, para fazer o melhor prato.
“A minha família é grande e majoritariamente feminina. Todas as minhas tias, minha avó, todo mundo sempre cozinhou em conjunto. A gente chegava cedo na casa de uma das tias e já começava os processos. Eu sei que um prato está certo pelo cheiro. Cozinho tudo o que eu comia na infância. Tenho muito conhecimento”, comenta.
Por isso mesmo, Rodrigo conta que tem muita vontade de abrir um Preto Cozinha em casa, mas é um projeto de médio a longo prazo.
“Eu sonho em ter um restaurante em Salvador um dia, ter um Preto lá. Acho que o único lugar do mundo onde eu abriria mais um Preto é Salvador. Em outras cidades, eu gostaria de ter outros negócios”, finaliza.
Virou Negócio
Conheça mais do Preto Cozinha e do Rodrigo Freire no primeiro episódio da websérie “Virou Negócio” no TikTok:
@metropolesoficial Na websérie Virou Negócio, o Metrópoles percorreu diversas regiões do Brasil compartilhando histórias reais de quatro empreendedores que tiraram grandes ideias do papel e enfrentam, diariamente, os desafios de liderar suas empresas. Acompanhe essa jornada nas redes sociais do Metrópoles e descubra como coragem, inovação e o apoio certo fazem toda a diferença na hora de empreender. No primeiro episódio, conheça Rodrigo Freire, chef do Preto Cozinha que desafia estereótipos e resgata a essência da comida baiana com muita autenticidade e inovação. Oferecimento: Itaú Empresas #VirouNegócio #Metrópoles ♬ som original – Metrópoles Oficial
Preto Cozinha
Endereço: rua Fradique Coutinho, 276, Pinheiros, São Paulo-SP
Horário de funcionamento: segunda, quarta e quinta das 12h às 15h e das 19h às 23h. De sexta, das 12h às 15h e das 19h à 00 h. Aos sábados, das 12h à 00h. E aos domingos das 12h às 18h. Fechado às terças.
Reservas: https://www.getinapp.com.br/sao-paulo/preto-cozinha