O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mirou o governo de Nicolás Maduro e reverteu uma decisão de seu antecessor, Joe Biden, que aliviou sanções de Washington contra o petróleo venezuelano. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (26/2).
Acordo
- Em 2022, EUA e Venezuela chegaram a um acordo que aliviou as sanções de Washington contra Caracas.
- A medida fazia parte de um acordo entre Maduro e oposicionistas que buscava realização de eleições livres e democráticas na Venezuela.
- Depois do pleito, realizado em 2024, os EUA tem revertido uma série de decisões que beneficiavam o regime chavista assinados antes da votação.
De acordo com o presidente dos EUA, Maduro não cumpriu condições pré-estabelecidas durante a assinatura do acordo, como a realização de eleições livres na Venezuela.
“Estamos revertendo as concessões que Joe Biden deu a Nicolás Maduro, da Venezuela, no acordo de transação de petróleo, datado de 26 de novembro de 2022, e também tendo a ver com as condições eleitorais dentro da Venezuela, que não foram cumpridas pelo regime Maduro”, escreveu Trump em uma publicação na Truth Social.
Na época, a administração Biden emitiu uma licença para que a Chevron negociasse com a estatal venezuelana Petróleos de Venezuela (PDVSA), apesar dos embargos e sanções econômicas impostas contra o regime Maduro.
Com isso, a empresa com sede na Califórnia passou a ter permissão para exportar petróleo bruto da Venezuela.
O alívio das sanções contra a Venezuela foi afetado após as eleições no país, realizadas em julho de 2024. Depois do pleito, e da contestada vitória do líder chavista, o ex-presidente dos EUA chegou a restabelecer algumas das punições contra Caracas. A que permitia a atividade da Chevron, contudo, continuou válida.