O governo de Israel divulgou o nome dos 33 reféns que devem ser libertados pelo Hamas, como acordado para o cessar-fogo na Faixa de Gaza, que entrou em vigor neste domingo (19/1). Na lista, há duas crianças, uma de 4 anos e uma de 9 meses.
As solturas, porém, vão ocorrer em etapas. Neste primeiro dia, o Hamas libertará três mulheres: Doron Steinbrecher, 31 anos; Emily Damari, 28; e Romi Gonen, 24.
Como ocorreu em outras ocasiões, a expectativa é que os integrantes do Hamas entreguem as reféns à Cruz Vermelha, que intermediará a saída delas da Faixa de Gaza e a entrada no território israelense.
Ponto a ponto:
- Israel e Hamas firmaram acordo de cessar-fogo que passou a valer neste domingo (19/1);
- O início da trégua teve atraso, em razão de o Hamas demorar a enviar a lista de reféns que seriam libertados;
- Na primeira leva, serão liberadas três mulheres.
Por volta das 8h35 (horário de Brasília) deste domingo (19/1), o Hamas divulgou um comunicado, no qual informou que também aguarda uma lista de Israel, com o nome de 90 crianças e mulheres palestinas que deverão ser liberadas pelo Estado.
Saiba quem são os 33 reféns israelenses:
- Karina Ariev, 20 anos;
- Itzhak Elgarat, 69;
- Liri Albag, 19;
- Hisham Al-Sayed, 36;
- Shiri Bibas, 33;
- Kfir Bibas; 9 meses;
- Yarden Bibas, 34;
- Ariel Bibas, 4;
- Emily Damari, 28;
- Daniella Gilboa, 20;
- Romi Gonen, 24;
- Agam Berger, 20;
- Ohad Ben Ami, 55;
- Arbel Yehoud, 29;
- Sasha Troufanov, 29;
- Sagui Dekel Chen, 36;
- Omer Wenkert, 23;
- Iair Horn, 46;
- Oded Lifshitz, 83;
- Naama Levy, 20;
- Or Levy, 34;
- Eliya Cohen, 27;
- Ohad Yahalomi, 50;
- Tsachi Idan, 50;
- Keith Sigal, 65;
- Shlomo Mantzur, 86;
- Avera Mengisto, 37;
- Gadi Mozes, 80;
- Eli Sharabi, 55;
- Omer Shem Tov, 22;
- Doron Steinbrecher, 39;
- Tal Shoham, 39;
- Ofer Kalderon, 53.
Os prisioneiros sob poder do Hamas foram sequestrados durante um ataque-surpresa do grupo extremista a Israel, em 7 de outubro de 2023. A ação também deixou cerca de 1,2 mil pessoas mortas.
Desde então, o Estado de Israel e o Hamas travam uma nova guerra, que tensiona o Oriente Médio há mais de um ano. O boletim mais recente do Ministério da Saúde em Gaza detalha que o conflito resultou na morte de ao menos 46 mil palestinos, dos quais grande parte são mulheres e crianças.