Quanto ganha cabo da PM apontado como assassino de delator do PCC

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O policial militar Dênis Antônio Martins, de 40 anos, foi preso na manhã dessa quinta-feira (16/1) apontado como assassino do empresário Antônio Vinicius Gritzbach, delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Dênis é cabo da Polícia Militar de São Paulo (PMSP) e ganha um salário na corporação de R$ 6.252,86, segundo o portal da transparência do estado.

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Antônio Vinicius Lopes Gritzbach

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach
Gritzbach e a namorada
Antônio Vinicius Lopes Gritzbach voltava de uma viagem com a namorada quando foi executado na tarde de 8 de novembro, na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo
Delator do PCC, Vinícius Gritzbach foi executado no Aeroporto de Guarulhos
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Antônio Vinicius Lopes Gritzbach

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Gritzbach e a namorada

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Antônio Vinicius Lopes Gritzbach voltava de uma viagem com a namorada quando foi executado na tarde de 8 de novembro, na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo

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Delator do PCC, Vinícius Gritzbach foi executado no Aeroporto de Guarulhos

Reprodução/SBT

O Secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que o policial militar não fazia parte da escolta da vítima. O suspeito foi identificado após o início das investigações.

“Com a prisão temporária do indivíduo apontado como atirador, vão coletar o material genético dele para ser comparado com o material coletado no dia do crime. Tudo nos leva a crer porque será positivo, e a prisão temporária será convertida em prisão preventiva”, explicou Derrite.

Salário de cabo da PM acusado de executar delator do PCC
Salário de cabo da PM acusado de executar delator do PCC

Além de Dênis, 14 PMs que participavam da segurança particular do delator foram presos nesta manhã.

Quem era o delator do PCC

Vinícius Gritzbach foi morto em 8 de novembro do ano passado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O assassinato ocorreu na frente da namorada e de dezenas de testemunhas. Foram disparados, ao todo, 29 tiros de fuzil.

Ele era jurado de morte pelo PCC e acabava de retornar de uma viagem ao Nordeste, onde permaneceu sete dias com a namorada e seguranças particulares, entre eles um policial militar.

Em uma delação explosiva, Gritzbach detalhou como a facção lavava dinheiro, além de ter revelado as extorsões realizadas por policiais civis. Tanto policiais civis quanto militares investigados pela força-tarefa foram afastados de suas funções.