Líderes mundiais se pronunciaram, e lamentaram a morte do papa Francisco, aos 88 anos, em Roma, Itália. A morte do pontífice foi anunciada na manhã desta segunda-feira (21/4) pelo Vaticano.
Relembre a trajetória do papa Francisco
- Francisco foi o primeiro papa latino-americano, sucedendo Bento XVI após a renúncia.
- Jorge Bergoglio nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936, filho de imigrantes italianos.
- Formado em química, decidiu seguir a vida sacerdotal aos 20 anos, em 1958.
- Papa Francisco lecionou na Faculdade de São Miguel e obteve doutorado em teologia pela Universidade de Freiburg, na Alemanha.
Em uma publicação no X, o primeiro-ministro da Holanda, Dick Schoof, classificou Francisco como um “homem do povo”. Ele ainda reconheceu o trabalho do papa em “questões candentes da nossa época”.
“O Papa Francisco foi, em todos os sentidos, um homem do povo. A comunidade católica global se despede de um líder que reconheceu as questões candentes da nossa época e chamou a atenção para elas. Com seu estilo de vida sóbrio, atos de serviço e compaixão, o Papa Francisco foi um modelo para muitos – católicos e não católicos. Lembramo-nos dele com grande respeito”, declarou Schoof.
O presidente da Lituânia, Gitanas Nausèda, lamentou a partida do líder da Igreja Católica, e disse que o mundo perdeu um “amigo sábio e próximo”.
“Seus ensinamentos sobre fraternidade e amizade social são extremamente importantes para nós agora, quando as forças do mal, por meio de guerras e agressões, estão destruindo a esperança de coexistência pacífica e tentando apagar dos corações das pessoas a perspectiva de um mundo justo e harmonioso”, disse o líder da Lituânia.
Da Polônia, o presidente do país, Andrzej Duda, disse que o papa Francisco guiou os anos de sua liderança na Igreja Católica pela “humanidade e modéstia”.
“O Papa Francisco faleceu hoje e foi para a Casa do Pai. Em seu ministério pastoral ele foi guiado pela humildade e modéstia. Ele escolheu como lema papal as palavras de seu lema episcopal: “Miserando atque eligendo” (“Ele olhou com misericórdia e escolheu”). Ele foi um grande apóstolo da Misericórdia, na qual viu a resposta para os desafios do mundo moderno”, escreveu o presidente polonês nas redes sociais.
Já o premiê da República Tcheca, Petr Fiala, descreveu o líder católico como uma pessoa que “buscou transformar a igreja”.
“Ele era um homem de fé profunda que buscou transformar a igreja para que ela pudesse cumprir melhor sua missão na sociedade contemporânea. Ele demonstrou grande preocupação por aqueles que sofriam alguma injustiça e irradiava humanidade e humildade. Lembro-me do encontro pessoal com gratidão. Que ele descanse em paz!”, disse Fiala.
Em atualização.