Harry busca proteção real após ameaça de assassinato da Al-Qaeda

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O príncipe Harry buscou proteção policial em meio a uma ameaça da Al-Qaeda depois que sua segurança oficial financiada pelo estado foi retirada. A reivindicação foi feita em uma sessão fechada, em audiência no Royal Courts of Justice em Londres, nos dias 8 e 9 de abril.

Entenda:

  • Harry perdeu o direito à proteção policial de rotina desde que renunciou aos cargos no alto escalão da monarquia, em março de 2020.
  • Os membros ativos da realeza dispõem dessa segurança, que é custeada pelos contribuintes britânicos.
  • A esposa dele, Meghan Markle, e os dois filhos, Archie e Lilibet, também ficaram sem essa cobertura.
  • O caçula do rei Charles III entrou na Justiça contra o Ministério do Interior — instituição responsável por retirar a segurança de Harry enquanto ele estiver em solo britânico.
  • Após a audiência de exposição dos fatos, o Tribunal de Apelação de Londres deverá emitir uma decisão por escrito, ainda sem data definida.
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O duque de Sussex entrou na Justiça para pedir proteção policial quando estiver no Reino Unido

Segundo os advogados, o príncipe Harry sofreu ameaça da Al Qaeda
Foram dois dias de audiência em Londres
O duque de Sussex esteve presente nas audiências acompanhado de advogados
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Como não integra mais o núcleo sênior da realeza, Harry perdeu a segurança privada

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O duque de Sussex entrou na Justiça para pedir proteção policial quando estiver no Reino Unido

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Segundo os advogados, o príncipe Harry sofreu ameaça da Al Qaeda

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Foram dois dias de audiência em Londres

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O duque de Sussex esteve presente nas audiências acompanhado de advogados

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De acordo com o The Telegraph, a advogada do duque de Sussex, Shaheed Fatima, disse que a organização terrorista pediu que Harry “fosse assassinado” depois que a sua segurança foi reduzida em 2020. Segundo ela, a segurança do príncipe soube que a Al-Qaeda publicou uma mensagem afirmando que seu “assassinato agradaria à comunidade muçulmana”.

A segurança do filho caçula do rei Charles se tornou ainda maior após o príncipe Harry compartilhar experiências que ele teve ao servir duas vezes no Afeganistão com o Exército Britânico em seu livro de memórias, Spare. Na obra, Harry confessou ter matado 25 talibãs e detalhou seu papel nas operações de combate.

Na audiência, a equipe jurídica de Harry argumentou que nenhuma avaliação formal de risco foi concluída quando a segurança automática do duque de Sussex foi retirada em 2020. “Não se deve esquecer a dimensão humana deste caso. Há uma pessoa sentada atrás de mim cuja segurança, cuja proteção e cuja vida estão em jogo”, disse Shaheed Fatima nas declarações escritas.

“Há uma pessoa sentada atrás de mim a quem foi dito que passaria por um processo especial e personalizado, quando, por experiência própria, sabe que se trata de um processo manifestamente inferior em todos os sentidos”, acrescentou a advogada.

Além disso, os advogados afirmaram que Harry, que mora na Califórnia com Meghan e os filhos, “não se sente seguro” em levar a família para o Reino Unido após a perda da proteção policial financiada pelo Estado.

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