Após a polêmica envolvendo um suposto uniforme na cor vermelha como camisa 2 para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2026, integrantes do alto escalão do governo Lula sondaram a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para saber se a camisa, de fato, será utilizada.
Segundo apurou a coluna, ministros e parlamentares questionaram interlocutores do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, a respeito do tema na terça-feira (29/4).
À coluna, os aliados de Lula disseram que o governo “não tem o menor interesse” em mudar a cor da camisa da seleção, mesmo com o vermelho sendo tradicionalmente associado ao PT.
Na segunda-feira (28/4), o líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), criticou a ideia nas redes sociais. O parlamentar afirmou que “qualquer cor diferente do verde, amarelo, branco e azul não se justifica”.
“As cores da nossa seleção não são uma ‘identidade ideológica’; elas representam o que nos distingue no mundo. Ao longo da história do nosso escrete, já usamos o branco (1914–1953), o amarelo como camisa principal (de 1954 até hoje) e o azul como camisa reserva desde 1958. As cores de uma seleção têm relação com a identidade nacional (coerente com isso, a Alemanha usou vermelho e preto em 2014). Qualquer cor diferente do verde, amarelo, branco e azul não se justifica. Além do mais, a essa altura, temos preocupações bem maiores com a seleção, como, por exemplo, garantir uma boa classificação para a Copa de 2026”, afirmou Randolfe.
Como o Metrópoles mostrou, a CBF chegou a divulgar nota oficial nesta terça-feira alegando que ainda não definiu os uniformes para a Copa do Mundo de 2026.
A entidade também disse que ainda definirá as vestimentas com a fornecedora de material esportivo. A CBF afirmou ainda que as imagens da suposta camisa não são oficiais.