Presa e condenada por ter sido mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, Flordelis relatou, através de uma entrevista recente, como são os dias dentro da prisão. A pastora e cantora gospel desabafou sobre os problemas que vem enfrentando e revelou estar dependente de remédios para suportar tudo.

Questionada se mudou após ser levada para Bangu, ela afirmou: “A Flordelis, a minha essência, não mudou em nada. O [a prisão] me trouxe foram enfermidades mentais. Hoje eu sou dependente de medicamentos para poder suportar esses muros”, revelou, durante um bate-papo com Roberto Cabrini, no Domingo Espetacular.

Perda de peso

Ainda durante a conversa, Flordelis comparou a vida dentro da prisão com algo fúnebre: “É como se estivéssemos em um cemitério de pessoas vivas. É muito difícil descrever isso”, declarou.

Ela ainda contou quanto peso perdeu atrás das grades: “Uns 10, 15 quilos mais magra, mas eu fiquei mais magra ainda”, apontou.

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Flordelis revela dependência em remédios para suportar a prisão

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Flordelis está presa desde agosto de 2021

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Flordelis é julgada em Niterói (RJ)

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Flordelis chorou durante julgamento

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Flordelis em julgamento

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Inicialmente a ex-deputada federal sustentou que Anderson do Carmo foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte)

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O julgamento de Flordelis começou nesta segunda-feira (7/11)

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Ex-deputada Flordelis

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Flordelis conversou com Roberto Cabrini

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Outro ponto que chamou atenção durante as investigações foi o celular da vítima, que não foi encontrado no local do crime. Flordelis sustentou que o aparelho havia desaparecido, mas, tempos depois, agentes conseguiram traçar caminho percorrido pelo aparelho por conta dos dados de telefonia

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Após solitária e mal-estar, Flordelis tem estado de saúde atualizado

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Flordelis vai parar na solitária após vistoria na cela

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Tentativa de novo julgamento

Flordelis, que passou mal no fim do ano passado após receber uma punição e ir parar na solitária, contou ao jornalista que está tentando ter um novo julgamento: “É muito difícil descrever em palavras o que é ser uma mulher sentenciada. Continuo acreditando na Justiça, eu não deixei de acreditar”, garantiu, antes de completar:

“Isso não é meu fim. Porque se eu olhar pra sentença humana, eu fui sentenciada a uma prisão perpétua, por causa da minha idade. Eu vou estar me sentindo totalmente no fundo do poço, mas só que no meu fundo do poço tem uma mola”, disse.

Veja a entrevista completa