Empresário morto em acidente com helicóptero é velado neste domingo

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São Paulo — O velório do empresário André Feldman, de 50 anos, está marcado para as 14h deste domingo (19/1) no Cemitério Israelita do Butantã, na capital. A informação foi confirmada pela Big Brazil, empresa da qual ele era CEO. O horário do sepultamento não foi informado. Ele e a esposa morreram após a queda de um helicóptero em Caieiras, na região metropolitana de São Paulo, na última quinta-feira (16/1).

A filha do casal, Bethina Feldman, de 12 anos, e o piloto da aeronave, Edenilson de Oliveira Costa, de 49, sobreviveram ao acidente.

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Resgate após queda de helicóptero em Caieiras (SP)

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Queda de helicóptero em Caieiras (SP)
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Queda de helicóptero em Caieiras (SP)

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O piloto, Edenilson de Oliveira Costa, de 49 anos, sobreviveu

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Nesse sábado (18/1), foi velado e sepultado em Americana, no interior do estado, o corpo da esposa de André, Juliana Alves Maria Feldman, de 49 anos.

O que se sabe:

  • O helicóptero decolou de um heliponto no Jaguaré, na zona oeste de São Paulo, na noite dessa quinta-feira (16/1);
  • A aeronave viajava em direção à cidade de Americana quando perdeu o sinal de GPS por volta das 20h34 em Caieiras, na região metropolitana de São Paulo;
  • O piloto e três passageiros estavam a bordo: pai, mãe e filha de 12 anos;
  • Equipes de resgate da Polícia Militar encontraram os destroços da aeronave no início da manhã desta sexta-feira (17/1), em uma área de mata na altura do quilômetro 31 da Rodovia dos Bandeirantes;
  • Duas pessoas foram resgatadas com vida antes das 7h: o piloto, Edenilson de Oliveira Costa, e a passageira Bethina Feldman;
  • Mais tarde, foram encontrados os corpos dos pais da criança: André e Juliana Feldman;
  • A menina, Bethina Feldman, completou 12 anos nessa sexta, 17 de janeiro;
  • Aeronave era do modelo EC 130 B4, da fabricante Eurocopter France;

Como foi o resgate do piloto e da criança

Segundo o tenente Maxwel, da Polícia Militar, o chamado ocorreu no início da madrugada. No entanto, pelo que tudo indica, o helicóptero caiu no início da noite.

“O piloto tentou acessar os serviços de resgate, mas não conseguiu. Depois, conseguiu acessar uma portaria, por ali há empresas, uma pedreira e outra de eucalipto. Falou com uma pessoa e avisou sobre a queda da aeronave”, conta.

O helicóptero caiu em um local de difícil acesso, sob tempo ruim. Por isso, não havia possibilidade de o helicóptero Águia descer à noite. Foi possível avançar com os trabalhos intensos de busca aérea pela manhã.

“Com o raiar do dia e com a informação que os pilotos do helicóptero Águia tinham do último ponto do sinal da aeronave, traçaram um perímetro para fazer varreduras aéreas e, a partir disso, acharam um clarão na mata, onde estava a aeronave. Indicaram isso para que os bombeiros e a defesa civil entrassem por terra”, explica o porta-voz da Defesa Civil.

Depois, o piloto e a criança foram retirados da mata fechada com o helicóptero Águia e levados a outro ponto com mais suporte para o atendimento inicial.

O tenente enfatizou ainda que o resgate dos dois sobreviventes só foi possível graças ao esforço conjunto dos órgãos responsáveis. “Houve um trabalho integrado do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil, o Comando de Aviação da PM e o helicóptero Águia, desde as primeiras horas da madrugada, em prol de encontrar todos com vida”, avalia.

A 1º tenente da Polícia Militar Aline informou que, como a menina estava com certa dificuldade de andar e com algumas dores, ao amanhecer, Edenilson se afastou na mata e caminhou para tentar acessar a rodovia e pedir socorro. Bethina estava cerca de 100 a 150 metros para dentro da área verde.

Quando os agentes localizaram a criança, a encontraram com escoriações leves, reclamando de algumas dores e com um pouco de dificuldade de se locomover. De acordo com Aline, Bethina não tinha condições de indicar onde estavam os pais e o helicóptero porque também estava desorientada por estar na área da mata.