Cotado dentro do PT para suceder o presidente Lula em 2030, o ministro da Educação, Camilo Santana, prepara uma campanha sobre o programa Mais Professores, lançado pelo governo federal na terça-feira (14/1).
A ideia é que a propaganda vá ao ar no mês de fevereiro na televisão e na rádio e explique o funcionamento do programa, que visa manter os profissionais da educação no ramo e incentivar mais pessoas a aderirem à carreira.
Segundo apurou a coluna, a campanha deve ser coordenada pelo Ministério da Educação e pela Secretaria de Comunicação Social (Secom), comandada pelo novo ministro Sidônio Palmeira.
Conforme a coluna mostrou, para melhorar sua comunicação, o governo quer uma atuação conjunta da nova Secom com os alguns de seus principais ministérios, como é o caso da Saúde, Educação e Desenvolvimento Social.
Lula se reuniu duas vezes na semana passada com o ministro Wellington Dias, que comanda o programa Bolsa Família. O chefe do Planalto também se reuniu com o ministro Camilo Santana duas vezes nos últimos dias.
Principais destaques do programa Mais Professores
- Pé-de-Meia licenciatura: após o sucesso da versão desse programa para o Ensino Médio, o governo federal começará a pagar mensalmente R$ 1.050 durante o período de licenciatura dos profissionais.
- Prova Nacional do Docente (PND): a partir de agora, será realizado anualmente a PND pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A prova poderá ser usada por estados e municípios na seleção de docentes.
- Bolsa Mais Professores: profissionais de ensino da rede pública estarão elegíveis para receber, todo mês, R$ 2.100 em bolsa quando cursar uma pós-graduação com foco em docência.
- Dinheiro e turismo: o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal passarão a disponibilizar um cartão de crédito exclusivo para professores, sem anuidade. Além disso, o Ministério do Turismo fez parcerias para conceder descontos de até 10% em diárias de hotéis.