Uma estudante do último ano do ensino médio de Atlanta, nos Estados Unidos, viralizou após ser aceita em nada menos que 53 faculdades, com excelentes ofertas de bolsas de estudo que, juntas, totalizam US$ 1,8 milhão, algo em torno de R$ 10 milhões.

Leia também

• Vida & Estilo

  Idosa volta a estudar e recebe o 1º diploma de graduação aos 90 anos
  

• Vida & Estilo

  Formando vai trabalhar após colação de grau e arrecada R$ 1 milhão
  

“Tudo valeu a pena. É tudo pelo o que trabalhei duro”, disse Jada-Symone Batichon à revista People. “Minha mãe e meu pai sempre falaram sobre como foram os primeiros a ir para a faculdade, isso sempre me motivou“, contou.

Ela foi aceita em escolas americanas como Flórida, Howard, Tennessee, Alabama, LSU, Michigan State, Clark Atlanta, Clemson, Ohio State e muitas outras.

Jovem sempre foi uma aluna exemplar

Desde que começou o ensino médio, Jada-Symone manteve uma média de notas máximas e participou de inúmeras atividades extracurriculares, incluindo grêmio estudantil, líder de torcida e monitora de refeitório em uma escola primária.

Nas redes sociais, Jada publicou que está indo para a Universidade do Alabama. “Eu não queria me endividar. Minha mãe me disse que os juros são altos. Muitas pessoas estão presas pagando empréstimos, e ela continua pagando os dela. Eu queria ter vantagem nisso – uma escolha minha”, comentou.

A haitiana Claudia Batichon, mãe de Jade, faz parte da primeira geração da família a concluir o ensino médio nos Estados Unidos e, como professora, uma das suas funções é ajudar os alunos a achar bolsas de estudo.

“Eu pensei: ‘Vou te tratar como trato todos os meus outros alunos com quem trabalho’. Eu simplesmente sentia que precisávamos de estrutura. Todo esse processo de faculdade é exaustivo. E se ela tivesse essa estrutura, seria fácil lidar com o processo”, comentou Claudia.

Quando estava no ensino fundamental, Jada-Symone fez seis cursos no ensino médio, de acordo com sua mãe. “Ela tinha praticamente terminado um semestre e meio do ensino médio enquanto estava no ensino fundamental”, diz Claudia. “Quando ela chegou ao penúltimo ano, o orientador educacional dela disse: ‘Não tem mais nada aqui para ela cursar’.”