Beth Goulart relembra Nicette Bruno e enaltece atriz: “Mãe do Brasil”

Autor(a):

A atriz Beth Goulart, que estreou uma nova temporada do espetáculo Simplesmente Eu, Clarice Lispector no Rio de Janeiro na última sexta-feira (9/5), recebeu a equipe da coluna Fábia Oliveira e relembrou a vida e a carreira da mãe, a atriz Nicette Bruno. A artista diz que recebe muito carinho dos fãs da veterana, que morreu em dezembro de 2020.

No bate-papo com a coluna, Beth Goulart falou um pouco desse sentimento de gratidão e amor que recebe do público. “Eu diria que eu posso chamar minha mãe de ‘mãe do Brasil’, pela dimensão do amor que ela gerou em todo o País. As pessoas sempre chegam pra mim e dizem: ‘Eu amava sua mãe’, e isso pra mim é resultado de uma atitude diante da vida”, começou.

“Símbolo de amor”

“Minha mãe era uma grande mulher, além de ser uma grande artista, uma mulher com uma consciência espiritual maravilhosa, com uma generosidade, de compreensão com o próximo inigualável”, disse Beth Goulart.

A artista ressaltou que tenta levar o legado da mãe adiante. “Então, ela era um símbolo de amor. Tudo o que eu posso dizer é agradecer por ter sido sua filha e, de alguma forma, continuar esse legado, semeando amor onde a gente estiver”, encerrou a famosa.

6 imagens

Beth Goulart e a mãe, Nicette Bruno

A lista de famosos que perdeu a batalha pra Covid-19 é grande. Nicette Bruno faleceu em dezembro de 2020
Beth Goulart e Nicette Bruno eram muito unidas
1 de 6

Beth Goulart e Nicette Bruno

Reprodução

2 de 6

Beth Goulart e a mãe, Nicette Bruno

Reprodução

3 de 6

Reprodução redes sociais

4 de 6

A lista de famosos que perdeu a batalha pra Covid-19 é grande. Nicette Bruno faleceu em dezembro de 2020

Reprodução/Instagram

5 de 6

Reprodução/Instagram

6 de 6

Beth Goulart e Nicette Bruno eram muito unidas

Foto: Rprodução/Instagram

Carreira

A atriz Nicette Bruno nasceu em Niterói (Rio de Janeiro), no dia 7 de janeiro de 1933. Estreou na TV Globo em 1981, no seriado Obrigado, Doutor, já tendo sólida carreira no teatro. Entre 2001 a 2004, trabalhou no Sítio do Pica-Pau Amarelo, conquistando uma nova geração de fãs.

Durante sua carreira, trabalhou em obras de sucesso como Selva de Pedra (1986), de Janete Clair; Bebê a Bordo (1988), de Carlos Lombardi; na novela Rainha da Sucata (1990), de Silvio de Abreu; Perigosas Peruas (1992), de Carlos Lombardi; e no remake de Mulheres de Areia (1993), de Ivani Ribeiro. Morreu no dia 20 de dezembro de 2020, vítima de Covid-19.

Clarice nos palcos

Beth Goulart é a criadora do espetáculo Simplesmente Eu, Clarice Lispector, em cartaz no Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea, no Rio de Janeiro, até o dia 22 de junho. Na conversa com a coluna, ela falou um pouco da sua relação com a escritora e poetisa e do processo de montagem da peça.

“Esse é um trabalho muito forte na minha carreira, porque sou criadora, não estou só como atriz. Fiz a concepção, adaptação e direção do espetáculo, além da interpretação”, explicou.

“Todo teatro é uma peça social, porque conecta as pessoas, faz elas sentirem sensações, emoções, reflexões… Principalmente o trabalho da Clarice, que conecta a gente com a gente mesmo, é mais importante ainda, já que ajuda nesse processo de autoconhecimento. Tô muito feliz em dar voz nessa literatura nesse tipo de arte”, comemorou.