Conforme o portal britânico Express informou, o príncipe Harry e Meghan Markle receberam um aviso do diretor de um grupo conservador dos Estados Unidos sobre tornar públicos os registros de imigração do duque de Sussex. O imbróglio do visto do caçula do rei Charles voltou à tona após o casal emitir uma declaração contra as mudanças da Meta na checagem de informações.
Os duques de Sussex divulgaram uma declaração em que acusam a Meta, empresa responsável pelo Facebook, Instagram e Threads, de “permitir mais abusos e normalizar o discurso de ódio”. Harry e Meghan se pronunciaram após a instituição detentora de redes sociais decidir “acabar com a verificação de fatos de terceiros e afrouxar a moderação de conteúdo”.
No comunicado, o casal pediu que a Meta reconsidere as mudanças e convocou as empresas a se comprometerem a tornar os espaços on-line seguros. Harry e Meghan apoiam iniciativas de combate ao cyberbullying. “Aplaudimos os líderes que se recusam a se curvar ao bullying”, pontuaram os duques de Sussex na mensagem.
Ao tomar conhecimento da declaração dos duques de Sussex com relação à Meta, o diretor da Heritage Foundation, Nile Gardiner, acusou o príncipe Harry e Meghan Markle de fazerem uma “grande zombaria” da família real com a elaboração de um “discurso político extremamente inapropriado”.
A Heritage Foundation é uma instituição que se dedica a produzir conteúdos a respeito de temas políticos, econômicos e científicos. Ao portal britânico Daily Beast, Gardiner criticou Harry e Meghan por se envolverem em temáticas políticas.
“Para membros da família real se envolverem em questões tão abertamente políticas é, francamente, altamente inapropriado. Vai contra o protocolo real. O uso desses títulos para promover suas agendas pessoais e políticas zomba da neutralidade costumeira da família real. A declaração deles não foi um apelo moderado ao diálogo ou entendimento; foi um discurso político direto”, disse.
Vale salientar que o casal não integra mais o núcleo sênior da realeza e, por isso, não precisa seguir protocolos. Entretanto, Harry e Meghan continuam a usar o título real de duque e duquesa de Sussex para assinar comunicados oficiais. A utilização do status pelos dois costuma ser bastante criticada.
Entenda imbróglio do visto do príncipe Harry:
- Em janeiro de 2023, o príncipe Harry lançou um livro de memórias, intitulado Spare.
- Na autobiografia, o duque de Sussex confessou ter usado cocaína pela primeira vez na adolescência, aos 17 anos.
- Na obra, o príncipe contou também ter “tomado cogumelos mágicos” em uma festa de celebridades na Califórnia.
- Outra alegação forte do duque de Sussex envolveu fumar maconha após o primeiro encontro com Meghan Markle, em Londres, em 2016.
- Harry ter admitido o uso de entorpecentes colocou em risco o visto estadunidense.
- Nascido em Londres, o príncipe se mudou para os Estados Unidos, país onde nasceu sua esposa, Meghan Markle.
- Segundo o portal britânico The Mirror, a entrada nos EUA é concedida “caso a caso”, com regras que estabelecem que “ações atuais ou passadas de um indivíduo, com drogas ou atividades criminosas, podem tornar o solicitante inelegível para um visto”.
- Diante das revelações de Harry, grupos exigiram na Justiça para que o governo estadunidense tornasse público o pedido de visto do duque de Sussex.
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