Zezé Di Camargo diz que Clara uniu a família e que é “pai presente”

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O cantor Zezé Di Camargo, de 62 anos, e a influenciadora fitness Graciele Lacerda, de 44, celebraram no dia 25 de dezembro, em pleno Natal, a chegada da primeira filha do casal, Clara. O músico, que já era pai de três filhos, falou da chegada da caçula e como ela uniu a família Camargo. “Tá todo mundo esfuziante em torno da Clarinha”, sacramentou o famoso.

Zezé Di Camargo conversou com a coluna Fabia Oliveira e falou como é ser pai pela quarta vez, o que mudou na vida após a chegada da caçula e qual a principal diferente no nascimento de Clara para os demais herdeiros. Mais experiente, o músico afirmou que, agora, tem mais tempo para passar ao lado da filha.

“O que mudou é que agora tenho mais tempo, né? Estou acompanhando tudo. Todas as vezes que ela acorda, eu acordo junto”, disse o pai coruja, que tenta estar presente em todos os momentos importantes da filha. Mesmo viajando, ele se mantém próximo. “Eu durmo com o telefone ao lado, ligado na câmera que está no quarto dela, e escuto qualquer barulho que ela faça.”

“Ser pai muito jovem, te ensina muita coisa. Quando eu fui pai da Wanessa, eu tinha 19 anos, muito diferente da Clarinha. Mas a experiência é diferente porque se for precisar dar banho, eu sei, trocar fralda, eu sei, se for preciso por pra arrotar depois que mama, eu sei. Então, essa experiência ajuda bastante, mas a emoção de ser pai é igual em qualquer circunstância, qualquer época da vida”, reforçou.

Zezé também falou da gratidão que sente ao conseguir realizar o sonho da amada, Graciele, de ser mãe. “Um desses objetivos era dar um filho pra Graciele, que ainda não era mãe. Eu acho que ela merecia ter essa felicidade plena. Eu creio que eu não poderia deixar de contribuir e de ajudá-la a realizar esse sonho de ser mãe. Ser mãe de um filho meu ou de uma filha minha, no caso a Clarinha, me deixou muito feliz”, apontou o cantor.

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Zezé di Camargo e Clara

"Uma grande surpresa", diz Zezé sobre o nascimento da filha caçula
Médica mostra bastidores da chegada da filha de Zezé Di Camargo e Graciele Lacerda
“Clara já iluminou nossas vidas", baba Graciele Lacerda sobre a filha
Graciele Lacerda e Zezé Di Camargo se emocionam com a chegada de Clara
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Graciele Larcerda e Zezé di Camargo com a filha Clara

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Zezé di Camargo e Clara

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“Uma grande surpresa”, diz Zezé sobre o nascimento da filha caçula

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Médica mostra bastidores da chegada da filha de Zezé Di Camargo e Graciele Lacerda

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“Clara já iluminou nossas vidas”, baba Graciele Lacerda sobre a filha

Hanna Rocha/Divulgação

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Graciele Lacerda e Zezé Di Camargo se emocionam com a chegada de Clara

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Leia abaixo a entrevista completa:

Como foi a emoção de segurar a Clara pela primeira vez?
A melhor possível, imagina, filho quando chega, independente da época, da situação, da hora, é sempre muito be recebido pela gente, pelo pai, quem ama a família, quem gosta dos seus filhos e cuida dos seus filhos como eu sempre cuidei, né, mais um, principalmente nesse momento da minha vida, no momento que eu estou muito feliz, que estou realizando muitas coisas, me desafiei e provei mais uma vez que graças a Deus sou capaz de alcançar os meus objetivos. Um desses objetivos era dar um filho pra Graciele, que ainda não era mãe, e eu já era pai de três filhos, então eu acho que ela merecia ter essa felicidade plena, que toda mulher tem esse sonho de ser mãe um dia. Eu creio que eu não poderia deixar de contribuir e de ajudá-la a realizar esse sonho de ser mãe. Ser mãe de um filho meu ou de uma filha minha, no caso a Clarinha, me deixou muito feliz. Estou vivendo realmente um momento de presente de Deus. Pela primeira vez eu senti que realmente eu ganhei um presente de Papai Noel devido a todas as circunstâncias e principalmente o dia que ela nasceu, que foi ela que escolheu, não estava programado para ser aquele dia. Ela que escolheu e nasceu no dia do nascimento de Jesus. Então foi realmente, literalmente, um presente de Papai Noel para mim.

O que já mudou na sua vida com a chegada da sua filha?
Bom, na verdade, não mudou nada. O que mudou é que agora tenho mais tempo, né? Estou acompanhando tudo. Todas as vezes que ela acorda, eu acordo junto, porque hoje a tecnologia nos permite isso. Assim que ela nasceu, no dia 25, no dia 29 eu já viajei e tive shows nos dias 29, 30, 31 e 1º. Só voltei para casa no dia 3. Então, fiquei uma semana longe dela, mas foi um “longe” de presença física, porque de alma eu estava presente. Hoje, com a tecnologia, como eu disse, temos a possibilidade de acompanhar tudo. Eu durmo com o telefone ao lado, ligado na câmera que está no quarto dela, e escuto qualquer barulho que ela faça. Se estou em casa, já vou ver o que está acontecendo junto com a mãe. Se estou viajando, já aconteceu de eu ligar para a Gra (que estava dormindo), porque ela amamenta de 3 em 3 horas, então dorme pouco, e avisar: “Corre que a neném está chorando”. Temos a enfermeira que cuida dela, uma durante o dia e outra à noite, que nos auxilia. Mas o contato e o colo da mãe são os mais importantes para o bebê nesse momento. Às vezes, a mãe está cansada e não percebe o telefone.

Quem escolheu Wanessa como madrinha da Clara e por quê?
A escolha da Wanessa foi um papo entre eu e a Graciele, quem seria os padrinhos, porque a gente tem alguns amigos muito importantes para nós, que vivem junto com a gente, e está sempre do lado da gente, aqueles amigos que a gente considera como irmãos, mas ao mesmo tempo a gente só pode escolher um casal, a gente ficou assim meio na dúvida, caramba, a gente escolhe um, o outro pode achar que a gente está menosprezando, ou poder achar que a gente estava dando mais importância a uma pessoa ou a outra, poxa, uma pessoa da família seria o mais ideal. E a Wanessa , por ser a irmã mais velha, como eu sou o irmão mais velho, já ganhei alguns sobrinhos para batizar, e aí a Wanessa foi escolhida por isso, a irmã mais velha vai saber cuidar. Ela ficou muito feliz. Escolhi como padrinho meu irmão, Emanuel, que é um cara muito especial pra mim, que cuida da minha vida, tudo, jurídica, financeira, enfim. Minha carreira artística, do solo, Zezé Di Camargo Rústico. E os outros filhos entenderam pra caramba, entendem essa hierarquia, entre aspas, do filho mais velho, do irmão mais velho. Então, tá tudo bacana. A Camilla chorou quando conheceu a irmã, o Igor não conheceu ainda porque tá há dois meses nos Estados Unidos, mas assim que chegar já disse que ia vir aqui pra dar um beijo na caçulinha. Tô muito feliz. Eu acho que vou ficar mais feliz quando vir os quatro juntos, curtindo a irmandade.

Você acha que a paternidade nesta fase da sua vida tem um sabor diferente?
Eu acho que paternidade, em qualquer época da vida, ela é muito especial. O poder de ser pai, de ser mãe, tanto paternidade como maternidade, eu acho que independente da idade, é muito importante. Ser pai muito jovem, te ensina muita coisa. Que no caso, quando eu fui da Wanessa, quando eu fui pai da Wanessa, quando a Wanessa nasceu, eu tinha 19 anos, muito diferente da Clarinha. Pensei que poderia ser diferente por causa do tempo, mas eu tô trabalhando mais do que há cinco, seis anos atrás, por causa do projeto Rústico, fiz esse ano de 2024, quase 150 shows, então você imagina a correria que tem sido da minha vida. Mas a experiência é diferente porque se for precisar dar banho, eu sei, trocar fralda, eu sei, se for preciso por pra arrotar depois que mama, eu sei. Então, essa experiência ajuda bastante, mas a emoção de ser pai é igual em qualquer circunstância, qualquer época da vida.

Qual foi o momento mais especial até agora com a Clara?
Ah, não dá pra nominar um momento especial, todos são especiais, a gente fica acompanhando o desenvolvimento dela, a primeira vez que ela mamou, o primeiro choro, que é a hora que ela nasceu, agora quando ela acorda, chora, a gente vai pega, ela dormiu no meu peito, de bruços no meu peito, e eu dormi junto, nós ficamos umas duas horas aqui no sofá sentada e ela dormindo, isso é maravilhoso. Sentir a respiração dela sentindo, o coraçãozinho dela batendo perto do meu, é maravilhoso. Então, não tem momento, não dá pra nominar um momento assim, todos, a existência dela já é maravilhosa. Sou grato demais a Deus!

Como a família tem se unido em torno da chegada da Clara?
Então, meus netos adoraram, eles não conseguem entender que ela é tia deles, né? Ela sendo pequenina. Todos quatro ficaram alucinados por ela. A Wanessa ficou emocionada quando foi convidada para ser madrinha, a Camilla chorou quando conheceu a Clarinha, quando colocou ela a primeira vez no colo. Até agora, a reação da família, meu irmão Emanuel também emocionou quando a gente deu a notícia que ele seria o padrinho. Minha mãe, muito emocionada, minha sogra está aqui até hoje aqui em casa. A família toda está, assim, todo mundo esfuziante em torno da Clarinha. Ela realmente trouxe uma claridade na vida de todo mundo aqui.

Quais ensinamentos você acredita ter passado para os seus filhos mais velhos que também quer passar para a Clara?
A coisa mais importante que eu acho que eu deixo para os meus filhos, ensinei para eles até hoje, e a Clara com certeza vai aprender com eles, que agora tem eles também como exemplo, é humildade. Humildade e acreditar muito na vida, viver a vida sem passar por cima de ninguém e trabalhar. Não existe vitória sem trabalho, não existe conquista sem você batalhar por aquilo que você sonha. Esse é o que eu quero que os meus filhos herdem de mim, é claro que tem um lado financeiro que é muito importante, que eu trabalho muito para isso, para deixá-los razoavelmente tranquilos, depois que eu não estiver mais aqui, mas a educação, aquilo que eu pude dar aos meus filhos, formá-los, todos eles moraram fora, todos eles falam inglês. É o que eu quero passar pra Clarinha também, pra que ela seja uma pessoa como os irmãos. Quando eu nao estiver mais aqui pra dar a proteção que ela precisa, ela saiba se proteger, saiba cuidar de si, que é o que eu passei com meus três filhos e quero deixar pra ela. Dona da vida dela.